BRASIL: LULA SE TORNA O PRIMEIRO PRESIDENTE A DIMINUIR O NÚMERO DE MULHERES NO STF

A escolha de Flávio Dino por Lula para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) marca um momento em que a representatividade feminina na corte é reduzida de duas para apenas uma ministra. Desde a nomeação de Carmen Lúcia em 2006, realizada durante o primeiro mandato de Lula como chefe do executivo, não se via uma presença tão diminuída de mulheres no STF. 

Confira detalhes no vídeo:

Uma análise do Poder 360 destaca que os indicados de Lula para o STF enfrentam sabatinas mais curtas no Senado, aguardando em média 12 dias para aprovação na comissão de constituição e justiça, enquanto André Mendonça, indicado por Bolsonaro, esperou 142 dias. A sabatina de Flávio Dino está programada para 13 de dezembro, com o relator sendo o senador Everton Rocha, conterrâneo do atual ministro da Justiça.

Essa mudança na composição do STF, com a redução da presença feminina, levanta debates sobre a importância da diversidade de gênero nas instituições judiciais. A escolha de Flávio Dino, que traz consigo a experiência de ex-governador do Maranhão, também destaca a influência política e as conexões regionais nas indicações para o Supremo. Como a sabatina se aproxima, as discussões em torno do processo de escolha, os tempos de espera e a representação de gênero ganham relevância na arena política brasileira.

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