Os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, estão no centro de um considerável número de pedidos de impeachment no Senado, somando 22 e 17 solicitações, respectivamente. Esses dados indicam que Moraes e Barroso são alvos proeminentes nesse contexto, seguidos por Gilmar Mendes, que tem seis pedidos, e Carmen Lúcia, com quatro. Contudo, todos esses pedidos enfrentam um obstáculo relevante, pois estão repousando nas gavetas de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que possui a prerrogativa de decidir sobre o avanço ou a estagnação dessas solicitações.
A situação evidencia uma lacuna na legislação, uma vez que não há um prazo definido para que o presidente do Senado apresente os pedidos de impeachment. Essa ausência de limitação temporal permite que esses processos permaneçam em um estado de inatividade, gerando incerteza quanto à sua tramitação. Nesse contexto, a atuação de Rodrigo Pacheco torna-se crucial, pois é dele a responsabilidade de determinar se esses pedidos serão analisados ou permanecerão sem avanço.
Embora a quantidade de pedidos revele uma expressiva insatisfação, a paralisia legislativa destaca desafios na condução e na definição de prazos claros para os processos de impeachment, levantando questionamentos sobre a eficácia do atual sistema no tratamento dessas demandas e na implementação de um processo mais transparente e ágil.
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