O Ministro Flávio Dino, em sua trajetória, já criticou o modelo de nomeações para as cortes superiores, revela uma dissertação escrita por ele em 2001, quando ainda era juiz federal. No documento, Dino apontou uma crise de identidade, imagem e desempenho no poder judiciário, destacando a falta de total autonomia dos magistrados. Em análise à indicação para o STF feita por Lula, o jornal aponta que Dino, mesmo beneficiado por um sistema que ele próprio criticou, argumenta que o modelo atual coloca em segundo plano a independência judicial.
Contudo, críticos questionam a coerência do Ministro, apontando para declarações passadas em que defendia a liberdade de expressão como um valor absoluto. Recentemente, em uma reunião com empresas de tecnologia, Dino afirmou que o tempo da liberdade de expressão como um valor absoluto acabou no Brasil, sugerindo a possibilidade de tomar providências caso as respostas não sejam consideradas adequadas. Essa mudança de postura levanta questões sobre a consistência das convicções do Ministro e sua abordagem em relação a questões fundamentais.
A indicação de Flávio Dino para o STF, juntamente com suas posições passadas e atuais sobre liberdade de expressão e independência judicial, destaca a complexidade e as contradições presentes na esfera política brasileira.
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