Durante uma tumultuada sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, destinada a ouvir o ministro de Lula, Silvio Almeida, o clima esquentou quando questionamentos sobre a seletividade no tratamento dos direitos humanos pelo ministério foram levantados. O ministro perdeu a calma ao explicar o patrocínio do governo à participação da esposa de um líder de facção criminosa em um evento, financiando passagem e hospedagem.
O deputado Messias Donato expressou sua preocupação com os ataques à presidente da Comissão, Bia Kicis, e apontou a falta de respeito do governo Lula e seus membros pelo Congresso e pelos representantes eleitos. Donato criticou o deboche demonstrado pelo ministro durante suas respostas, destacando a polêmica prática do ministério de pagar despesas para a esposa de um "dama do tráfico".
Enquanto Donato mencionava escândalos passados dos governos petistas, deputados da extrema-esquerda interromperam a sessão com gritos, buscando silenciá-lo. Bia Kicis lembrou que não era seu papel censurar, mas a gritaria persistiu, revelando as tensões políticas no cenário. Donato ainda questionou o ministro sobre ações em relação aos presos políticos, citando o falecimento de Clériston Pereira da Cunha e ressaltando a importância de garantir os direitos humanos dos detentos.
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