A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, requereu a imediata transferência do processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) para a Justiça Eleitoral. A solicitação, enviada nesta quarta-feira (10), alega a ausência de foro privilegiado para Silvinei e a falta de conexão com autoridades que justifiquem o julgamento no STF.
Os advogados argumentam que o ex-diretor não possui vínculos com deputados federais ou senadores, enfatizando a heresia jurídica e erro ao levar o pedido de prisão ao STF. A defesa também questiona a prisão preventiva de Silvinei Vasques, detido desde agosto do ano passado, argumentando a falta de conexão entre os inquéritos e classificando a situação como "estranhíssima".
O pedido destaca a estranheza da decisão dos investigadores ao encaminharem o caso ao Supremo, impedindo a revelação da autoridade e do número do processo sob investigação. A defesa já havia solicitado liberdade provisória duas vezes, ambas negadas, mantendo Silvinei Vasques detido em Brasília desde agosto de 2023.
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