BRASIL: COMERCIANTES E AMBULANTES REAGEM AO ÍMPETO DO PT EM MONITORAR PIX


A recente decisão da Receita Federal de ampliar a fiscalização sobre transações financeiras tem gerado um grande desconforto entre os comerciantes do Brás, um dos maiores centros de comércio popular do Brasil, localizado no centro de São Paulo. A medida que monitorará movimentações financeiras superiores a R$ 5.000 para pessoas físicas e R$ 15.000 para empresas está sendo vista com preocupação por muitos, especialmente aqueles que atuam no comércio de pequeno porte e dependem de vendas diárias para garantir o sustento.

Confira detalhes no vídeo:

Com a implementação dessa nova norma, a Receita Federal passará a fiscalizar transações realizadas por meio de maquininhas de cartão de crédito e débito, além das movimentações feitas por instituições de pagamento. A iniciativa, que visa combater a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro, está sendo vista por muitos comerciantes como um peso adicional, especialmente em um momento de crise econômica.

Entre os vendedores do Brás, a medida gerou uma série de reações. Comerciantes que lidam com vendas de produtos a preços baixos temem que o aumento da fiscalização possa afetar ainda mais sua capacidade de gerar receita. Muitos relataram que, em resposta à nova política, têm optado por cobrar em dinheiro ao invés de utilizar as maquininhas, uma estratégia para evitar a detecção de transações maiores, o que poderia acarretar em complicações com a Receita Federal.

Além disso, há um crescente receio sobre o impacto da medida na clientela de baixa renda, que constitui a principal base de consumidores da região. Esses consumidores, em sua maioria, preferem pagar em dinheiro devido às dificuldades financeiras e à desconfiança em relação às formas digitais de pagamento. Com o aumento da fiscalização sobre as movimentações financeiras, esses comerciantes se veem pressionados a repassar custos maiores para o cliente, o que pode resultar em uma diminuição nas vendas, impactando diretamente sua sobrevivência no mercado.

Em meio a esse cenário, alguns comerciantes relataram a dificuldade de manter seus negócios à tona. Vendedores ambulantes, por exemplo, destacam que a imposição de mais tributos sobre suas atividades pode inviabilizar suas vendas. Muitos se veem forçados a cobrar mais caro pelos produtos para cobrir os custos adicionais, mas sabem que, ao fazer isso, correm o risco de perder clientes que, muitas vezes, já têm orçamento apertado.

Além disso, houve também relatos de comerciantes que abandonaram o uso de maquininhas de cartão, temendo que as taxas de juros e os custos operacionais associados ao uso dessas ferramentas aumentem ainda mais com a fiscalização. Em vez disso, muitos optaram por realizar transações exclusivamente em dinheiro, acreditando que dessa forma podem evitar problemas futuros com a Receita Federal.

Comerciantes do Brás aguardam ansiosamente por mais esclarecimentos sobre como a medida será implementada na prática e como ela afetará suas vendas no futuro. Eles esperam que haja uma reconsideração da parte do governo em relação à carga tributária, a fim de equilibrar a necessidade de arrecadação com a viabilidade do comércio popular. O impacto dessa nova medida será fundamental para o futuro de muitos pequenos empresários que, atualmente, lutam para manter suas atividades vivas em um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

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