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O PT sustentava que Eduardo Bolsonaro teria desrespeitado princípios da Constituição ao adotar posturas que, segundo o partido, prejudicavam a imagem do Brasil no exterior. A legenda também defendia que suas declarações em outros países representavam quebra de decoro parlamentar, motivo suficiente para perda de mandato. No entanto, a defesa do deputado argumentou que ele estava exercendo seu direito à liberdade de expressão e que não havia qualquer ato concreto que configurasse crime ou falta ética.
O relator do processo analisou o caso e concluiu que as acusações eram frágeis. Em seu parecer, ele afirmou que o conjunto de provas apresentado não demonstrava irregularidade grave e que a conduta de Eduardo não violava normas parlamentares. Com isso, a comissão responsável decidiu arquivar o pedido de cassação, encerrando o processo antes que fosse votado no plenário da Câmara.
Mesmo assim, o PT tentou ampliar a pressão política. O partido organizou campanhas nas redes sociais, estimulando apoiadores a cobrar a punição de Eduardo Bolsonaro. A intenção era criar um ambiente de desgaste para o deputado e reforçar a narrativa de que ele atua de maneira irresponsável no cenário político. No entanto, a mobilização não foi suficiente para mudar o resultado, já que a maioria dos membros da comissão se manteve contrária à cassação.
O desfecho foi interpretado como uma vitória expressiva para Eduardo Bolsonaro. Ele conseguiu demonstrar força política dentro da Câmara e o apoio sólido da base conservadora, especialmente de parlamentares do PL e de aliados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O episódio também serviu para reforçar sua imagem entre os eleitores de direita, que veem o caso como mais uma tentativa de perseguição ideológica.
Analistas políticos apontam que o caso mostra o quanto o Congresso está dividido e dominado por disputas partidárias. Processos de cassação raramente prosperam sem consenso amplo, e o ambiente polarizado atual dificulta qualquer avanço que dependa de maioria qualificada. Assim, mesmo que novos pedidos sejam apresentados no futuro, é provável que encontrem o mesmo obstáculo: a falta de apoio suficiente para seguir adiante.
Para o PT, o arquivamento representa uma derrota política e estratégica. A sigla pretendia usar o processo para desgastar o campo bolsonarista e fortalecer seu discurso de ética e responsabilidade pública. Entretanto, o resultado acabou tendo o efeito contrário, fortalecendo Eduardo Bolsonaro e mostrando que ele mantém influência dentro da Câmara.
Em síntese, o deputado conseguiu desmontar a tentativa de cassação ao articular apoio político e expor a fragilidade das acusações. O episódio reforça a polarização que domina o cenário político nacional e evidencia como disputas ideológicas ainda definem os rumos das decisões dentro do Parlamento.
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