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Mesmo com a aplicação de protocolos médicos específicos e do antídoto indicado para intoxicação por metanol, a condição do paciente se agravou até resultar em óbito. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica de Campina Grande, onde exames adicionais, como necropsia e análises toxicológicas, serão realizados para confirmar a causa da morte e identificar a quantidade de metanol ingerida.
O caso motivou uma ação imediata do governo estadual, que formou uma força-tarefa envolvendo vigilância sanitária, Procon, Polícia Civil, Ministério da Agricultura e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOX). A missão do grupo é localizar a origem da bebida consumida, identificar pontos de venda irregulares e prevenir novos casos de intoxicação, reforçando a fiscalização sobre a comercialização de bebidas alcoólicas em todo o estado.
O Brasil enfrenta atualmente um aumento preocupante de intoxicações por metanol. Até o momento, 209 casos estão sendo investigados, sendo 16 confirmados. São Paulo concentra a maior parte das ocorrências, com alguns casos resultando em mortes confirmadas. Com a morte de Rariel Dantas, a Paraíba passa a integrar a lista de estados afetados, mostrando que o problema está se espalhando pelo país.
O metanol é altamente perigoso, pois, quando ingerido, é metabolizado pelo organismo em compostos nocivos que podem comprometer órgãos vitais, principalmente o sistema nervoso e os olhos. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, dores abdominais, alterações visuais e distúrbios neurológicos. Se não tratado rapidamente, o quadro pode evoluir para insuficiência respiratória e levar à morte.
As autoridades alertam que qualquer pessoa que apresente sintomas após consumir bebidas alcoólicas deve procurar atendimento médico imediato. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores as chances de evitar complicações graves ou fatais.
O episódio também evidencia a necessidade de atenção da população em relação ao consumo de bebidas de procedência duvidosa. Produtos vendidos de forma irregular ou clandestina representam risco elevado à saúde. A fiscalização e as campanhas de conscientização são essenciais para prevenir novos casos.
Este caso reforça a importância de um trabalho coordenado entre órgãos de saúde, vigilância e segurança para proteger a população. A intoxicação por metanol é uma emergência de saúde pública, e ações rápidas de investigação, fiscalização e orientação são fundamentais para evitar que mais pessoas sofram consequências graves ou venham a óbito devido ao consumo de bebidas adulteradas.
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