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Lula adotou uma postura confiante, destacando que o Brasil está disposto a fortalecer o diálogo com os Estados Unidos, especialmente em temas econômicos e regionais. Ele frisou que o país deve ser tratado como uma potência autônoma na América do Sul e deixou claro que o tema das tarifas impostas pelos americanos seria um dos principais pontos da conversa. A equipe brasileira demonstrou incômodo com as barreiras comerciais aplicadas pelos EUA, que, segundo Brasília, prejudicam exportadores e refletem falta de entendimento sobre a economia do país.
Trump, por outro lado, manteve um discurso contido. Disse que as relações podem melhorar, mas evitou detalhar compromissos ou prazos. Durante as perguntas da imprensa, mostrou certa impaciência e encerrou o contato de forma abrupta, o que chamou atenção pelo contraste com o tom mais diplomático esperado. Em alguns momentos, ignorou questionamentos diretos e preferiu destacar que “a reunião será produtiva”, sem se aprofundar em assuntos sensíveis.
O formato do evento com a imprensa foi rápido e controlado. Jornalistas enfrentaram problemas de credenciamento, e a comitiva brasileira reclamou da forma como o acesso foi organizado pelos americanos. Após cerca de dez minutos de conversa, Lula pediu que o encontro fosse encerrado para que a reunião privada começasse.
Além das tarifas, a pauta bilateral incluía outros temas, como a situação política da Venezuela e a cooperação entre os dois países em assuntos regionais. Lula defendeu que o Brasil deve ter voz ativa na América Latina e se apresentou como mediador possível em crises locais. Trump preferiu não se comprometer publicamente, limitando-se a dizer que os Estados Unidos continuarão avaliando o cenário.
Mesmo com a troca de mensagens públicas positivas, ficou evidente que o clima entre os dois líderes ainda é de cautela. Lula se mostrou confiante em um possível acordo comercial, afirmando que há disposição dos dois lados para avançar. Trump, porém, manteve a estratégia de não se comprometer, deixando no ar se realmente pretende rever as medidas tarifárias.
Analistas internacionais avaliaram que a breve coletiva foi mais um gesto simbólico do que uma tentativa real de anunciar avanços concretos. O Brasil tenta reconstruir espaço diplomático com os Estados Unidos, mas a relação ainda depende de decisões práticas que vão além das palavras.
O encontro com jornalistas, portanto, teve valor político: serviu para Lula se posicionar como líder autônomo e para Trump reafirmar controle da narrativa. A reunião privada que se seguiu deverá mostrar se o discurso de aproximação se transformará em acordos reais ou se continuará apenas no campo das intenções.
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