O deputado português Pedro dos Santos Frazão, vice-presidente do partido Chega, reagiu com veemência às críticas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Gilmar Mendes, sobre os serviços de imigração em Portugal. Mendes havia classificado o sistema como "caótico" em entrevista à CNN Portugal, sugerindo que o país não estava oferecendo apoio suficiente aos brasileiros que chegam.
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Em resposta, Frazão publicou um vídeo nas redes sociais, onde refutou as acusações e questionou a autoridade do ministro brasileiro para comentar sobre assuntos internos de Portugal. Ele destacou que o Brasil enfrenta sérios problemas de segurança e justiça, mencionando a liberação de criminosos e a presença de facções criminosas dominando cidades inteiras. Frazão também criticou a postura de Mendes, chamando-a de "discurso arrogante" e uma "ofensa gratuita" contra a soberania nacional portuguesa.
O deputado apontou que os problemas nos serviços de imigração em Portugal são resultado de políticas de esquerda e socialistas que permitiram a entrada descontrolada de estrangeiros sem garantir os recursos necessários para um controle eficaz. Ele enfatizou que Portugal não aceita sermões de brasileiros próximos ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva e que o país necessita de ordem, lei e respeito pelo povo português.
Além disso, Frazão alertou para a possível implementação da Lei Magnitsky em Portugal, que permitiria a punição de indivíduos envolvidos em violações de direitos humanos. Ele sugeriu que essa medida poderia ser uma retaliação política contra opositores do governo brasileiro, utilizando a legislação portuguesa para fins políticos.
A troca de farpas entre o deputado português e o ministro brasileiro gerou discussões sobre a atuação de autoridades estrangeiras em assuntos internos de outros países e sobre a soberania nacional. Enquanto Frazão defende a independência de Portugal em suas decisões políticas e administrativas, Mendes parece buscar influenciar políticas de imigração em outros países, incluindo Portugal.
Esse episódio reflete as tensões nas relações internacionais, especialmente quando autoridades de diferentes nações se envolvem em questões internas umas das outras. A situação também levanta questões sobre a eficácia de políticas de imigração e a necessidade de uma abordagem equilibrada que respeite tanto a soberania nacional quanto os direitos dos imigrantes.
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