VÍDEO: DITADURA EXIBE NOVO MÍSSIL INTERCONTINENTAL NUCLEAR


A Coreia do Norte exibiu nesta sexta-feira (10) seu mais novo míssil balístico intercontinental durante um grande desfile militar realizado na capital, Pyongyang. O evento, supervisionado pelo líder Kim Jong-un, marcou as comemorações dos 80 anos da fundação do Partido dos Trabalhadores e serviu como vitrine para o poderio militar do regime. A celebração, repleta de simbolismo político, reforçou a postura do país em manter seu programa de armamentos avançados apesar das pressões internacionais.

O novo míssil, batizado de Hwasong-20, foi apresentado pela mídia estatal como o sistema de armas nucleares estratégicas mais poderoso já desenvolvido pelo país. Embora o governo norte-coreano não tenha revelado especificações técnicas, especialistas acreditam que o armamento tenha capacidade de alcançar longas distâncias, possivelmente atingindo o território dos Estados Unidos. A exibição do Hwasong-20 é vista como uma clara demonstração da contínua evolução tecnológica do programa militar norte-coreano e de sua intenção de consolidar uma capacidade nuclear de dissuasão cada vez mais robusta.

Durante o desfile, o míssil foi transportado em um veículo de múltiplos eixos, cercado por tropas de elite e acompanhado por fileiras de tanques e equipamentos de artilharia pesada. A apresentação também contou com outras armas modernas, incluindo mísseis de médio alcance e sistemas de defesa antiaérea, mostrando o esforço do país em diversificar e modernizar suas forças armadas. O espetáculo militar, com sincronização precisa e exibição de disciplina, buscou reafirmar a imagem de um exército preparado para reagir a qualquer ameaça.

A escolha da data para o evento reforça o simbolismo político da ocasião. O aniversário de 80 anos do Partido dos Trabalhadores representa um marco histórico para o regime, que se apoia na narrativa de resistência e soberania nacional desde sua criação, em 1945. Em ocasiões anteriores, a Coreia do Norte já havia utilizado desfiles militares para apresentar novos armamentos, mas a aparição do Hwasong-20 elevou o tom das comemorações, sinalizando que o país pretende continuar investindo fortemente em tecnologia bélica e defesa estratégica.

Analistas observam que a estratégia de Kim Jong-un combina demonstrações de força com o objetivo de reforçar sua posição interna e externa. Ao apresentar um novo míssil intercontinental em meio a um contexto de sanções e isolamento econômico, o líder norte-coreano envia uma mensagem clara à comunidade internacional: o país não abrirá mão de seu programa nuclear. Essa postura também funciona como instrumento de pressão em possíveis negociações futuras, nas quais o regime costuma utilizar seus avanços militares como carta de barganha.

O desfile de Pyongyang, portanto, não se limitou a uma simples celebração partidária. Ele simbolizou a continuidade de um projeto político que coloca a força militar no centro da identidade nacional. A introdução do Hwasong-20 reforça o desafio que a Coreia do Norte representa para os esforços de desnuclearização da península e evidencia a determinação do governo em se afirmar como potência estratégica, mesmo diante das constantes críticas e sanções impostas pela comunidade internacional.


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