VIDEO: RÚSSIA SIMULA ATAQUE NUCLEAR


Em 22 de outubro de 2025, a Rússia realizou exercícios militares simulando um ataque nuclear em larga escala, um dia após os Estados Unidos anunciarem o adiamento de uma reunião entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump. A ação fez parte das operações das forças nucleares estratégicas russas e envolveu lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais Yars a partir do campo de testes de Plesetsk, no norte do país, além da participação de unidades da Força Aérea e da Marinha. Submarinos nucleares como o Novomoskovsk e o Knyaz Oleg também integraram a simulação, lançando mísseis para treinar a resposta estratégica a um ataque inimigo.


O Kremlin afirmou que os exercícios tinham o objetivo de testar a prontidão das forças russas para responder rapidamente a possíveis ameaças externas, especialmente em relação ao apoio militar que países ocidentais têm oferecido à Ucrânia. O presidente Putin destacou a importância de manter um arsenal nuclear moderno e operacional, reforçando que a Rússia não busca provocar uma nova corrida armamentista, mas sim garantir sua própria segurança nacional diante de riscos percebidos. Segundo o governo russo, essas simulações são medidas defensivas, destinadas a mostrar que o país está preparado para qualquer cenário de confronto.


O contexto em que os exercícios ocorreram reflete o aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente. Com a guerra na Ucrânia entrando em um estágio mais crítico, autoridades russas têm emitido alertas sobre os riscos de um conflito nuclear, enquanto aliados ocidentais, incluindo a OTAN, afirmam que não serão intimidados por tais demonstrações de força. A postura nuclear da Rússia tem sido reforçada nos últimos anos, expandindo os cenários em que armas nucleares poderiam ser usadas, incluindo situações em que a soberania russa seja ameaçada com apoio de potências nucleares estrangeiras.


O adiamento da cúpula entre Putin e Trump foi interpretado por especialistas como reflexo da posição firme do Kremlin em negociações, mostrando que a Rússia mantém exigências rígidas sobre questões estratégicas, como a assistência militar à Ucrânia e a expansão da OTAN. O exercício militar, portanto, funcionou não apenas como treinamento, mas também como sinal político, reforçando a capacidade do país de se defender e enviando uma mensagem clara aos adversários sobre sua disposição em proteger interesses vitais.


Em resposta à ação russa, a OTAN reafirmou seu compromisso com a segurança coletiva e a estabilidade internacional. A aliança destacou que continuará monitorando de perto a movimentação militar da Rússia, mantendo uma postura de dissuasão sólida e preparada. Além disso, enfatizou que qualquer uso real de armas nucleares por Moscou teria consequências graves e imediatas, com respostas coordenadas pelos aliados.


O exercício nuclear russo e a tensão diplomática resultante indicam que a rivalidade geopolítica entre a Rússia e o Ocidente permanece intensa. As manobras militares refletem não apenas preocupações estratégicas de segurança, mas também um jogo de pressão política, com implicações diretas para a estabilidade regional e global. Em suma, a demonstração de força russa evidencia a disposição do país em proteger seus interesses enquanto o mundo observa a escalada de uma crise com potencial de repercussão internacional significativa.



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