Brasil: Doria reedita Fidel Castro em 1970 e proíbe até festas em família


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou anteontem (1) que está proibindo, em todo o estado, a realização de festas de fim de ano, sejam elas públicas ou privadas, a pretexto de combater a propagação do Covid-19. Ele e seu secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, pediram rigidez e colaboração por parte dos prefeitos, para que fiscalizem e impeçam as aglomerações e "festas clandestinas". Veja a fala do governador:

"Nós, que sempre festejamos o Natal, faremos essa celebração em casa de forma muito cuidadosa, zelosa, sem aglomeração. Não é hora de fazer Réveillon, festa entre amigos, nem mesmo festa em família.".

Tal ato ensejou comparações com o cancelamento do Natal e do Réveillon feito em Cuba, por Fidel Castro, em 1970. Veja um trecho do relato de um refugiado cubano sobre o ocorrido:

"Na televisão, todos parecem achar uma grande ideia o cancelamento do Natal para ajudar a Revolução, mas eu tenho cá minhas dúvidas, porque a Nochebuena sempre foi uma grande festa para nossa família, quando todos os irmãos e irmãs da minha mãe, suas famílias e meus primos vêm a Banes para participar dos festejos e do 'lauto' banquete. Este ano não será assim. Nos dias 24 e 25 de dezembro, até no dia 31, também não haverá Ano Novo, todos estarão cortando cana com Fidel. Nada de Nochebuena para ninguém e nada de árvores de Natal também porque, segundo Fidel, elas representam um ridículo e antiquado costume europeu que não faz o menor sentido na Cuba revolucionária, onde estamos todos ocupados construindo o socialismo." (Filhos da Revolução, de Luis Miguel Garcia).


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