Brasil: vacinas contra Covid-19 têm testes suspensos por efeitos graves em voluntários


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a imediata suspensão dos testes com a vacina CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, não permitindo que mais nenhum voluntário seja vacinado. A justificativa da Anvisa foi o fato de ter ocorrido "evento adverso grave", do qual ficou ciente 10 dias depois de ocorrido. Foi apurado que um dos voluntários para testes com a vacina, jovem, saudável e sem comorbidades, morreu. Ainda não foram divulgadas as causas do óbito. Apesar da firme decisão da agência reguladora oficial e do motivo até agora desconhecido, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, se apressou em afirmar que a morte não teve ligação com a vacina.

Antes mesmo de qualquer evidência, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), ordenou a compra de 46 milhões de doses. A compra precoce também foi cogitada no governo federal, sobretudo pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, que foi desautorizado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Outras vacinas contra Covid-19 já tiveram seus testes interrompidos: a de Oxford, após uma voluntária apresentar sintomas de doença neurológica; e da Johnson & Johnson, após voluntário ser acometido por uma "doença inexplicada".


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