Brasil: TSE pede que Bolsonaro seja investigado pelo STF por "divulgar segredo"


O Tribunal Superior Eleitoral, por meio de seus ministros, encabeçados pelo seu presidente, Luís Roberto Barroso, enviou nova solicitação ao Supremo Tribunal Federal para que o presidente da república, Jair Bolsonaro, seja investigado; desta vez em novo inquérito, para apurar suposto crime de "divulgação de segredo". Isso teria ocorrido, segundo a narrativa dos ministros do TSE, quando o presidente, junto ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), então relator da PEC do voto auditável em comissão especial, divulgou informações sobre inquérito da Polícia Federal que investigou a invasão de hacker ao sistema do Tribunal e o apagamento das evidências que detalhariam as consequências da invasão.

"Há indícios, portanto, de que informações e dados sigilosos e reservados do Tribunal Superior Eleitoral tenham sido divulgados, sem justa causa, inicialmente pelo Delegado de Polícia Federal, e, na sequência, pelo Deputado Federal Felipe Barros e pelo Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro", diz trecho da solicitação do TSE.

No referido documento também buscou-se associar o caso da suposta deivulgação de segredo ao inquérito inconstitucional das Fake News, no qual Bolsonaro já é investigado por defender a implantação do voto auditável e da contagem pública dos votos nas eleições brasileiras:

"Isso porque a publicação das informações da Justiça Eleitoral encontra-se igualmente vinculada ao contexto de disseminação de notícias fraudulentas acerca do sistema de votação brasileiro, com o intuito de lesar ou expor a perigo de lesão a independência do Poder Judiciário e o Estado de Direito.".


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