Paraíba: culto é interrompido pela PM e pastora é levada a pregar na praia, onde é permitida aglomeração; assista


Anteontem (15), durante um culto evangélico na inauguração de um templo em Cabedelo, a Vigilância Sanitária da cidade, junto à Polícia Militar da Paraíba, interrompeu o evento e obrigou que fosse encerrado a pretexto de evitar aglomeração e "descumprimento de regras sanitárias". Diante disso, a pastora que pregava aos fiéis conduziu o público à praia do Cabo Branco, em João Pessoa, que fica próxima de Cabedelo, para continuar o culto. Na orla as pessoas continuaram aglomeradas, mas não mais foram abordadas pelas autoridades.

Segundo a defesa da pastora: "Foram respeitadas todas as normas e protocolos de segurança em face a pandemia de Covid-19, desde uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social, tendo em vista que a Igreja suporta aproximadamente 4 mil pessoas e foram disponibilizadas 500 vagas em cadeiras separadas com 1,5 metro de distância.".

Não é a primeira vez que, na Paraíba, ocorre um caso de grande repercussão em que um evento privado é interrompido e compulsoriamente encerrado pela Polícia Militar, a fim de cumprir decretos inconstitucionais, que transgridem o artigo 5 da Constituição Federal. Em março deste ano, o cantor Ranniery Gomes teve uma live solidária para ajudar músicos desempregados na pandemia interrompida e forçadamente encerrada pela PM, que, segundo o artista, agiu de forma abusiva.

Confira trecho do culto interrompido, já sendo realizado na praia:



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