Brasil: líder de extrema esquerda critica colegas e diz que as pessoas se aproximam da direita porque "ninguém aguenta o PSOL"


Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, a dirigente do Partido da Causa Operária (PCO), Natália Pimenta, se mostrou uma crítica ferrenha do PSOL e disse que as pessoas têm se aproximado da direita por não aguentar o partido. 

Eu acho que é mal visto. Inclusive, muita gente se aproxima da direita porque essa esquerda PSOL ninguém aguenta. Atrapalha principalmente para mobilizar, eles fragmentam, mas a base é a classe média”, disse Natália. 

Depois, ela falou sua opinião em relação a Guilherme Boulos, fazendo críticas em relação a seu modo de fazer política: “O Boulos tem o apoio de Pinheiros. Boulos para mim é um cosplay de Lula. Ele gostaria de ser o Lula, mas é difícil. Não tem base, não foi líder de greve nenhuma. Ele é uma esquerda que a burguesia apoia. Saiu como prefeito e eu não vi a imprensa atacando ele”. 

Ela opinou também sobre a chapa formada por Lula e Alckmin para as eleições presidenciais em 2022: “A maioria da base do PT não apoia essa chapa, pode ser que muita gente vá votar mesmo com essa chapa, mas o pessoal não gostou. É absurdo, o APEOESP, sindicato dos professores, dirigido pelo PT por muitos anos, teve um embate duríssimo com o Alckmin, o Alckmin reprimiu os professores, deu 0 de aumento. Mesmo com o Alckmin, a gente apoia o Lula porque ele é um líder popular, dos sindicatos, dos trabalhadores. A gente sabe que ele não é um revolucionário”. 

Aproveitou também para falar dos boicotes que seu partido vem sofrendo da mídia tradicional: “Eles manipulam, não querem mostrar a gente. Desde 1996 o espaço foi diminuindo progressivamente. Em 2002 a gente participou de várias entrevistas, em 2006 a candidatura foi impugnada. Provavelmente a gente teria mais votos que em 2002. Em uma das eleições tinham 6 candidatos, fizeram com 4 porque diziam não ter espaço. Não querem mostrar, pois vai que a população se interessa, gosta das ideias”.


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