O banqueiro Bao Fan, um dos magnatas mais importantes da China, está desaparecido há mais de duas semanas. Ele já teve passagens pelos bancos Morgan Stanley e Credit Suisse.
Em um comunicado ao mercado de ações, o banco de investimentos China Renaissance Holdings — fundado por Bao, em 2005 — afirmou que o magnata estava atualmente “cooperando com uma investigação realizada por certas autoridades” chinesas.
A empresa não forneceu mais detalhes sobre o paradeiro ou as condições de seu presidente, cujo sumiço levantou preocupações sobre uma possível repressão de Pequim ao setor de serviços financeiros. Bao teve um papel crucial no desenvolvimento de várias startups no país.
Com a repercussão do sumiço do executivo, as ações da empresa listadas na Bolsa de Valores de Hong Kong caíram até 30%. Alguns especialistas descrevem os desaparecimentos de empresários como “aterrorizantes”.
Bao não é a única vítima. Em setembro passado, o presidente do China Renaissance, Cong Lin, foi preso, após uma investigação sobre seu trabalho na divisão de leasing financeiro do banco estatal ICBC, de acordo com a agência de notícias Caixin.
“Não temos ideia sobre o paradeiro deles”, disse William Nee, coordenador de pesquisa do Defensores de Direitos Humanos Chineses. “Não sabemos se eles estão detidos em um hotel ou se estão em algum tipo de cela prisional”, frisou.
Nee acrescentou que todas essas práticas ferem o Estado de Direito, e a tendência de empresários proeminentes serem alvos mostra que a perseguição de Pequim não está afetando apenas dissidentes ou minorias étnicas.
“Nesse caso, vemos algumas das questões centrais na China, incluindo desaparecimento forçado e acesso negado a advogados, afetando algumas das pessoas mais poderosas do país”, disse Nee, em entrevista ao site DW.
Nee acrescentou que, no caso de Bao Fan, provavelmente, ele foi alvo do governo chinês, devido às preocupações sobre seus negócios ameaçarem o monopólio político no poder ou ganharem controle sobre o financiamento do setor de tecnologia na China.
Alguns especialistas afirmaram que a razão pela qual Pequim está tomando medidas severas contra os empresários é que eles precisam garantir que suas empresas ou práticas comerciais estejam alinhadas com as prioridades do Partido Comunista da China.
Fonte: Revista Oeste.
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