Nessa quinta-feira (16), o coronel da Polícia Militar Jorge Eduardo Naime discursou na CPI (comissão parlamentar de inquérito) dos atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal. O coronel disse que "vê com estranheza" a declaração de que apenas militares em formação teriam sido usados para conter radicais que atacaram as sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro que resultou na depredação da sede dos três poderes.
"Me causa estranheza ter usado somente os alunos. Realmente, precisa haver uma revisão nessas escalas e ver se isso realmente aconteceu. Isso foge completamente do que é o nosso padrão", disse o coronel. O coronel complementou dizendo que é "normal" o uso de alunos do curso de formação em manifestações ou grandes eventos, mas sempre acompanhados por outros militares, como capitães ou tenentes.
Além disso, Naime afirmou à PF que acha que houve um "apagão total da inteligência" durante os atos golpistas. Existe a suspeita de negligência do governo que está tentando barrar uma CPI no congresso, coagindo deputados à retirarem assinaturas.
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