Durante a CPI do MST, o deputado delegado Éder Mauro (PL-PA) causou agitação com suas declarações. O parlamentar alegou que deputados de esquerda demonstram apoio aos grupos do Movimento Sem Terra, mas apenas "defendem coitadinhos".
Mauro mencionou a presença de mulheres em gabinetes parlamentares que enfrentam acusações de envolvimento com quadrilhas, incluindo a esposa do principal líder do MST, Zé Rainha. O deputado criticou o fato de algumas deputadas ostentarem bolsas da renomada marca Louis Vuitton, avaliadas em quase R$ 20 mil, enquanto defendem indivíduos considerados marginais.
Durante suas declarações, o deputado demonstrou fervor e fez referência ao ex-presidente Bolsonaro. Ele enfatizou a importância de investigar a verdade por trás das ações dos criminosos que prejudicam não apenas os grandes produtores, mas também os pequenos agricultores que receberam títulos de propriedade durante o governo de Bolsonaro, juntamente com incentivos e condições para investir em suas terras. Mauro criticou a falta de ações nesse sentido nos governos anteriores.
As declarações do deputado geraram debates acalorados durante a CPI do MST e expuseram as tensões políticas relacionadas ao movimento e às políticas agrárias do país.
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