Durante uma sessão no plenário, o senador Zequinha Marinho provocou uma reflexão profunda sobre a situação do país, abordando a tendência ao autoritarismo por parte do presidente Lula ao receber o ditador venezuelano, além de ressaltar a falta total de segurança jurídica e suas consequências, incluindo no âmbito econômico.
O senador Zequinha Marinho ressaltou: "O Brasil precisa começar a ponderar, ou reconsiderar, certas posições adotadas por certas autoridades, poderes constituídos e assim por diante". Ele afirmou: "Hoje, no dia 29, o Brasil deu mais um exemplo de retrocesso, um ataque direto à democracia. Nesta segunda-feira, o ditador Nicolás Maduro chegou em Brasília. Ele foi recebido com pompa e honrarias de chefe de Estado. Ao flertar com o autoritarismo de um dos ditadores mais brutais da história, o Brasil envia sinais negativos para a comunidade internacional".
O senador relembrou as numerosas denúncias de sérias violações dos direitos humanos na Venezuela, inclusive confirmadas pela ONU, que apontou a manipulação do judiciário no país. Marinho declarou: "A missão internacional avaliou que os governos de Chávez e Maduro trabalharam progressivamente para restringir o espaço democrático no país, manipulando um judiciário subserviente para violar os direitos civis e políticos do povo venezuelano. Não é sem razão que a ONU classificou o judiciário venezuelano como um instrumento repressivo do governo Maduro".
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