Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o senador Magno Malta expressou seu descontentamento em relação à atitude do ministro Flávio Dino durante a CPMI do 8 de janeiro. Dino, indicado por Lula, inicialmente ignorou um requerimento aprovado pela Comissão para entregar imagens do circuito interno do Ministério da Justiça relacionadas àquela data.
Diante da falta de cooperação de Dino, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia, estendeu um prazo adicional de 48 horas para a entrega. Caso a entrega não ocorresse, Maia ameaçou buscar intervenção do Supremo Tribunal Federal. Dino justificou sua recusa alegando ter buscado autorização junto ao ministro Alexandre de Moraes, também do STF, cuja argumentação foi aceita por Maia.
Após Moraes declarar que não havia justificativa para a não-entrega das imagens, Dino compartilhou apenas imagens de duas câmeras do prédio. Magno Malta expressou seu desapontamento com a atitude de Dino, acusando-o de desrespeitar Maia e pedindo ação firme do presidente da CPMI. Malta também levantou preocupações sobre um possível viés político na condução da CPMI, fazendo um paralelo com a controversa "CPI do Circo" da Pandemia. Ele enfatizou a ênfase na perseguição política em detrimento da efetiva investigação de alegações de corrupção em âmbito estadual e municipal, o que, segundo ele, mina a integridade das investigações. Malta observou semelhanças entre os procedimentos adotados e táticas utilizadas em inquéritos conduzidos por tribunais superiores, apontando para a potencial ameaça à imprensa independente e à manipulação da opinião pública.
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