Durante uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, CPMI do 8 de janeiro, o senador Marcos Rogério confrontou os parlamentares de inclinação política à extrema-esquerda que insistiam na permanência da senadora Eliziane Gama como relatora, mesmo após a revelação de que ela teria coordenado o depoimento do influente "general associado ao presidente Lula", por meio de sua equipe.
O senador destacou sua inquietação com a postura dos parlamentares alinhados ao governo em apoiar a senadora como relatora e argumentou que questionar a imparcialidade do relator não é inadequado nem ilegal. Ele sublinhou que um relator que influencia ou coordena a direção da investigação perde sua integridade, especialmente ao evitar tomar posição sobre a convocação de indivíduos ligados aos acontecimentos em análise pela CPMI, alegando afinidade com o governo. De acordo com o senador, isso coloca em dúvida a objetividade da investigação e a credibilidade do próprio relatório.
O senador também levantou questionamentos sobre o depoimento do general presente, ressaltando que havia informações prévias sobre a mobilização dos manifestantes, mas que não houve atuação das forças de segurança disponíveis no Palácio do Planalto para evitar a invasão e depredação de prédios públicos. Segundo ele, o depoimento do general evidencia a falta de ação das autoridades naquele dia.
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