O Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a iniciar uma análise crucial relacionada à ex-presidente Dilma Rousseff e sua elegibilidade após o processo de impeachment. A discussão gira em torno de um mandado de segurança apresentado pelo PSDB, MDB, Solidariedade e PPS, que questionam o Senado por dividir em duas votações as penas de perda do mandato e inelegibilidade da ex-presidente por oito anos.
No processo de impeachment de Dilma Rousseff, o Senado aprovou a medida com uma votação de 61 a favor e 20 contra. No entanto, na segunda votação que tratou das consequências da pena, os senadores decidiram, por 42 votos a 36, que ela não ficaria inelegível por oito anos. Essa divisão nas votações foi uma sugestão do Senador Renan Calheiros e teve o apoio do então presidente do STF, Ricardo Lewandowski, que presidia a sessão.
A análise do STF promete reacender o debate sobre o impeachment de Dilma Rousseff e seu impacto na sua futura carreira política, sendo uma decisão de grande relevância no cenário político brasileiro.
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