Apesar das expectativas do governo brasileiro, o tão aguardado acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia não sairá do papel ainda em 2023. O presidente Lula, empenhado nas negociações durante suas viagens internacionais, não obteve progressos significativos. Diversos fatores contribuíram para o impasse, incluindo a mudança de postura da Argentina, liderada por Javier Mili, que inicialmente era contra o acordo durante a campanha e depois a favor após a eleição.
Além disso, desafios como as divergências entre Alemanha e França, especialmente em relação à agricultura, e a resistência brasileira em abrir mão de privilégios em compras governamentais complicaram as negociações. A questão da postura do Brasil em relação ao conflito na Ucrânia também gerou desconfiança por parte dos europeus. Com o Brasil na presidência do Mercosul, a falta de apoio aos europeus em questões como o envio de munições contribuiu para o impasse.
Diante desses obstáculos, o acordo agora parece ser adiado para 2024, com o Brasil perdendo o timing e enfrentando uma série de desafios diplomáticos e econômicos para viabilizar a parceria comercial com a União Europeia.
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