Senadores, deputados e personalidades de destaque uniram-se para exigir que o Senado aprove o término da prática conhecida como "saidinha", um privilégio que permite a liberação temporária de detentos durante feriados. Diante do aumento anual de crimes cometidos por indivíduos beneficiados por essa medida, incluindo a trágica morte de um jovem policial militar nesta temporada, representantes políticos e a população em geral questionam a falta de progresso nos projetos destinados a encerrar essa prática no Congresso.
O senador Magno Malta divulgou que assinou um requerimento de urgência para que o projeto que encerra a "saidinha" seja diretamente levado ao plenário, com o objetivo de conter o que ele descreve como uma "loucura criminosa". Malta enfatizou a impunidade e reincidência de criminosos beneficiados por essa prática, criticando a defesa realizada por setores da sociedade e autoproclamados defensores dos direitos humanos.
Outro senador, Jorge Seif Jr., expressou a intenção de defender alterações na legislação no Senado, propondo reformulações ou até mesmo a eliminação de direitos que, sob a justificativa de ressocialização, têm sido utilizados como meio para a prática de mais crimes. O deputado estadual Rogério Barra destacou a recente tragédia envolvendo um policial militar, vítima de um detento liberado durante a "saidinha" de Natal, argumentando que essa prática é um ultraje para todos os brasileiros e instando o Senado a debater o projeto.
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