A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu uma investigação sobre o uso, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de um programa israelense com a capacidade de coletar dados da rede de telefonia. Esse programa foi adquirido no final do governo Temer e supostamente utilizado indevidamente para monitorar adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Denunciado pela Polícia Federal durante uma investigação, o programa, chamado LTE Snif, foi mencionado em uma decisão do Ministro Alexandre de Moraes em relação ao ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem. A Anatel instaurou o processo de investigação, solicitou informações à Abin e alertou as operadoras para monitorarem o programa.
Durante a cobertura do caso, os jornalistas destacam a gravidade das revelações sobre uma suposta Abin paralela, responsável por monitorar a geolocalização de adversários políticos, jornalistas e cidadãos sem mandado judicial. A situação é vista como parte de uma série de revelações prejudiciais à imagem de órgãos públicos, evidenciando a captura e utilização política de agências governamentais para interesses próprios, à margem da lei. Observa-se uma preocupação com a independência e a integridade das instituições do Estado diante de práticas questionáveis.
Os comentaristas ressaltam a necessidade de uma análise técnica e isenta por parte do judiciário e dos órgãos de investigação para identificar irregularidades e propor melhorias nas organizações de estado, separando o aspecto ideológico do governo em exercício da proteção do estado brasileiro contra possíveis práticas irregulares ou autoritárias.
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