Na quinta-feira, durante a abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral, o presidente da corte, Ministro Alexandre de Moraes, anunciou a criação de um grupo de execução em parceria com o Ministério da Justiça para monitorar indivíduos que, segundo ele, "atentam contra a democracia". Essa medida, que inclui membros do Tribunal Superior Eleitoral e da Polícia Federal, visa aprimorar o rastreamento de discursos de ódio e desinformação disseminados por aqueles que interferem na livre vontade dos eleitores. Além disso, o Ministro instou o Congresso a avançar com um projeto de lei para regulamentar as redes sociais.
A implementação do monitoramento levanta preocupações entre a população, pois representa uma possível restrição à liberdade de expressão. Moraes destacou a necessidade de regulamentação não apenas pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas também pelo Congresso Nacional, enfatizando a importância de coibir o direcionamento de discursos falsos e a disseminação de desinformação durante as campanhas eleitorais. A proposta inclui a responsabilização das chamadas big techs por conteúdos falsos que influenciam o voto dos eleitores.
A notícia do monitoramento e a criação do grupo de execução geram preocupações sobre o potencial impacto na liberdade de expressão e no debate público, com críticos temendo uma possível censura a questionamentos e discussões políticas.
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