A festa de 44 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) se tornou palco para críticas ao governo de Jair Bolsonaro, com destaque para uma série de imagens do presidente intercaladas com notícias sobre casos controversos. Realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil, a festa exibiu diversas vezes uma montagem das trajetórias de Lula e do PT, junto com fotos de Bolsonaro e referências a questões como o gabinete do ódio e a pandemia de COVID-19. Os convites para o evento variaram entre R$ 350 e R$ 200.000, permitindo pagamento via PIX.
A ausência do ex-candidato presidencial Fernando Haddad na comemoração gerou especulações sobre divergências internas no PT. Enquanto alguns sugerem que Haddad busque se distanciar do partido, outros interpretam sua falta como indicativo de uma possível queda em sua influência. Além disso, a festa foi criticada por colocar em evidência a figura de Bolsonaro, evidenciando uma obsessão do PT pelo atual presidente, em detrimento de apresentar projetos ou realizações próprias.
A celebração do aniversário do PT também foi marcada por reflexões sobre o passado do partido, incluindo casos de corrupção e assassinatos de políticos ligados à legenda. Enquanto alguns membros destacaram conquistas históricas, como a ascensão do PT desde sua fundação nos anos 80, outros apontaram para os escândalos que mancharam a imagem da sigla. A festa evidenciou a divisão interna e a falta de um discurso unificado, refletindo a atual fragilidade política do partido diante do cenário nacional.
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