Em uma votação apertada, com oito votos a favor e sete contra, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu reverter o afastamento da juíza Gabriela Hardt e do juiz Danilo Pereira Júnior, ambos ligados à Lava-Jato. Contudo, o CNJ manteve fora de suas funções os desembargadores Thomson Flores e Leandro Paulsen, do TRF-4. O presidente do CNJ, Ministro Luís Roberto Barroso, considerou a decisão monocrática de afastamento dos magistrados arbitrária.
A revogação do afastamento de Hardt e Pereira Júnior pelo CNJ desencadeia debates sobre o papel do Judiciário em casos de grande relevância, como os da Lava-Jato. Isso também destaca a relevância do CNJ como órgão de fiscalização e controle do Poder Judiciário.
Entretanto, a manutenção do afastamento de Flores e Paulsen indica que o CNJ identificou irregularidades em suas condutas, reforçando o compromisso com a transparência e a responsabilidade na atuação dos magistrados.
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