Na sexta-feira (19.jul.2024), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou a gravidade de sua condenação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que o tornou inelegível por oito anos. Em um evento no bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, Bolsonaro fez comparações entre o julgamento que enfrentou e ações de ministros e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem mencioná-los diretamente. O ex-presidente usou a ocasião para se defender, afirmando que sua inelegibilidade foi um ato político e não um reflexo de ações ilegais.
Confira detalhes no vídeo:
Durante o discurso, Bolsonaro criticou a decisão do TSE, fazendo referência a uma suposta injustiça ao ser condenado por se reunir com embaixadores, contrastando com a ideia de que ele deveria estar associado a atividades criminosas. "E como diz aquele petista [sobre mim]: ‘[Está] inelegível’. Por que estou inelegível? Porque eu me reuni com embaixadores. Mas eu não vim para o Rio me reunir com traficantes", afirmou Bolsonaro, aludindo a um empresário com o qual ele foi visto, sem mencionar nomes específicos.
A declaração de Bolsonaro gerou repercussão e debates sobre a decisão do TSE e o cenário político atual. Ao relativizar sua condenação, o ex-presidente procurou manter sua base de apoio e reforçar a narrativa de que a inelegibilidade é uma questão política, e não uma consequência de atos ilícitos. A intervenção no bairro de Campo Grande também serviu como uma plataforma para o ex-presidente conectar-se com seus apoiadores e reforçar suas críticas ao governo atual.
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