Durante uma palestra em Washington na quinta-feira (18.jul.2024), Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, fez uma comparação polêmica entre a pena de morte nos Estados Unidos e a situação das mulheres no Irã. Amorim expressou sua oposição tanto à pena capital aplicada nos EUA quanto às políticas de repressão contra as mulheres no Irã, afirmando que esses temas éticos devem ser levados em conta quando se discute a inclusão dos Estados Unidos no G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do planeta junto com a União Africana e a União Europeia.
Amorim destacou que, enquanto critica a forma como as mulheres são tratadas no Irã, ele também é um opositor da pena de morte nos Estados Unidos. Ele sugeriu que a adesão dos EUA ao G20 deveria ser avaliada com base nesses aspectos éticos e na forma como cada país aborda os direitos humanos.
A fala de Amorim provocou uma reação do ex-embaixador dos EUA na OSCE, Dan Baer, que refutou a comparação feita pelo brasileiro. Baer argumentou que é moralmente problemático colocar em paralelo a pena de morte nos Estados Unidos com a repressão das mulheres no Irã, defendendo que cada questão deve ser considerada em seus próprios termos e contextos específicos.
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