Durante uma sessão no Senado, o senador Eduardo Girão atacou diretamente o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, criticando sua postura em relação às decisões do ministro Alexandre de Moraes. Girão acusou Barroso de apoiar os abusos de Moraes nos inquéritos políticos, apontando que Barroso rejeitou o pedido para que Moraes se afastasse de casos em que ele próprio deveria ser investigado, um pedido feito por seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro.
Girão ressaltou que Barroso negou o afastamento alegando a ausência de motivos para considerar Moraes impedido, comparando essa decisão à falta de crítica de Lula sobre as eleições na Venezuela. Ele acusou Barroso de relativizar os problemas, sugerindo que ele estava sendo insensível aos desafios enfrentados pela democracia.
Além disso, Girão criticou as ações contínuas de Moraes, descrevendo-as como arbitrárias e prejudiciais, e comparando-as aos incêndios devastadores que assolam alguns estados. Ele qualificou essas ações como um "incêndio moral" que tem comprometido a democracia brasileira desde 2019, afirmando que apenas os senadores podem controlar essa crise.
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