COMENTÁRIO: O QUE O BATE-BOCA DA JUÍZA COM A ADVOGADA POR QUESTÃO SIMPLES EXPÕE SOBRE O JUDICIÁRIO?

COMENTÁRIO: O QUE O BATE-BOCA DA JUÍZA COM A ADVOGADA POR QUESTÃO SIMPLES EXPÕE SOBRE O JUDICIÁRIO?


Na última quinta-feira, 17 de outubro, um intenso bate-boca entre uma juíza e uma advogada, em um caso de suposta violência contra uma gestante, viralizou nas redes sociais. A advogada solicitou a transcrição de um prontuário hospitalar, alegando dificuldade na leitura por estar ilegível. No entanto, a juíza rejeitou o pedido, considerando-o um fator que poderia tornar o processo mais burocrático.

O vídeo da audiência chamou atenção pelo tom emocional elevado e pela falta de objetividade. O caso ilustra uma crítica recorrente ao Judiciário brasileiro, apontada por especialistas: o excesso de subjetividade nas decisões judiciais. Em vez de se focarem nas leis e nos direitos de cada parte, discussões frequentemente se tornam interpretações pessoais dos juízes, gerando insegurança jurídica.

A situação evidencia a necessidade de maior objetividade e previsibilidade no Judiciário, de modo a assegurar uma aplicação mais rigorosa e imparcial das leis.

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