BRASIL: ATIVISTA EXTREMISTA DE ESQUERDA É ARRASTADA POR GUARDA MUNICIPAL EM SP

BRASIL: ATIVISTA EXTREMISTA DE ESQUERDA É ARRASTADA POR GUARDA MUNICIPAL EM SP

A vereadora eleita Renata Falzoni (PSB) foi arrastada por guardas civis metropolitanos (GCMs) na manhã de quinta-feira (7/11), durante um protesto contra o corte de árvores na Rua Sena Madureira, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. A ação fazia parte de uma manifestação da ativista e de outros moradores contra a construção de um túnel no local, que já está cercado por tapumes desde o início da semana. A vereadora, que se opõe à obra, estava tentando impedir a remoção das árvores, agarrando-se a uma delas como forma de protesto. Ela foi cercada e arrastada pela guarda municipal, o que gerou uma forte repercussão nas redes sociais. Em entrevista, Falzoni afirmou que a ação resultou em uma lesão em sua coxa esquerda. “Tive um estirão, comprometeram minha coxa esquerda”, contou, visivelmente abalada.

Confira detalhes no vídeo:


O projeto da Prefeitura de São Paulo, que inclui a construção do túnel na Rua Sena Madureira, já é alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP). O MPSP tem três inquéritos em andamento relacionados à obra, sendo um deles sobre as questões ambientais, como o corte de 172 árvores para dar lugar à construção. Além disso, o projeto também prevê a remoção de dezenas de famílias da comunidade da Rua Souza Ramos, o que tem gerado controvérsia. A vereadora, que se manifestou contra a obra desde o início, criticou duramente a ação da Prefeitura. “Aqui, nós perdemos. A Prefeitura de São Paulo está cortando um importante corredor verde até o Ibirapuera”, declarou, destacando a importância das árvores para o meio ambiente e para a qualidade de vida da população local.


Além da questão ambiental, o MPSP investiga possíveis irregularidades envolvendo o contrato de licitação para a obra, que teria sido fraudado entre 2009 e 2010, conforme alegado por um dos promotores responsáveis. O contrato assinado em 2024 teria sido feito por meio de um cartel formado por diversas empresas, que dividiram as obras municipais entre si, segundo o promotor Silvio Marques. Além disso, a Promotoria do Meio Ambiente investiga os impactos da obra, incluindo o corte das árvores e a poluição sonora que a construção pode causar. A atuação da vereadora Falzoni, que foi arrastada durante o protesto, gerou repercussões políticas e críticas à Prefeitura, que, por sua vez, defende a necessidade da obra para a mobilidade urbana da cidade. A situação, que envolve questões ambientais e políticas, continua sendo acompanhada de perto por ativistas, moradores e autoridades.

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