BRASIL: HACKER QUE AMEAÇOU EXPLODIR O STF É PRESO EM SP

BRASIL: HACKER QUE AMEAÇOU EXPLODIR O STF É PRESO EM SP

Um hacker suspeito de ameaçar explodir o Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2022 foi preso nesta quinta-feira (14/11) em Jundiaí, São Paulo. O suspeito, identificado como Fernando Curti, foi detido por policiais civis do Rio Grande do Sul, com o apoio de agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais (GOE) de Campinas. A prisão ocorreu em sua residência no interior de São Paulo, onde a polícia encontrou uma série de dispositivos eletrônicos, como um computador desktop, notebook, tablets, celulares e pen drives, que serão agora analisados. A suspeita é que o conteúdo desses materiais possa revelar informações sobre sua ligação com grupos extremistas ou até mesmo com o homem-bomba que se explodiu em frente ao STF na última quarta-feira (13/11), Francisco Wanderley Luiz.

Confira detalhes no vídeo:


A delegada Vanessa Pitrez, responsável pela investigação, esclareceu que, até o momento, não há provas que conectem Fernando Curti ao atentado de Wanderley Luiz. No entanto, as autoridades continuam a apurar os vínculos do hacker com possíveis grupos de ódio ou extremismo. A prisão de Fernando Curti está relacionada a uma série de crimes, incluindo a prática de terrorismo e discurso de ódio. Ele é acusado de espalhar mensagens ofensivas e com conotação racial, além de atuar com o intuito de incitar a violência. A investigação também revelou que Curti tinha como alvo uma deputada estadual, Bruna Liege da Silva Rodrigues, que estaria entre as vítimas de seus ataques digitais. Outro homem, identificado como Maicon Rodrigo Delgado, também é procurado pelas autoridades, mas ainda não foi localizado.


A análise do material apreendido será crucial para aprofundar as investigações, especialmente para determinar se Fernando Curti e Francisco Wanderley Luiz faziam parte do mesmo círculo de extremistas ou se estavam envolvidos em atividades terroristas de forma coordenada. Até o momento, o hacker foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, onde está prestando depoimento. A prisão de Curti marca um avanço significativo nas investigações sobre os ataques ao STF e levanta questões sobre o papel das redes sociais e da internet no fomento de discursos de ódio e na organização de ações violentas. A polícia segue investigando a conexão entre os envolvidos e outros possíveis membros de células extremistas que possam estar planejando novos ataques.

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