O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma declaração reveladora nesta quarta-feira (27 de novembro de 2024), falando sobre sua relação inicial com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Lula admitiu que, no começo de seu mandato, considerava ambos como inimigos políticos, mas destacou que, com o tempo, a convivência e a construção de uma relação mais equilibrada transformaram essa dinâmica. Essa confissão foi feita em meio a uma série de discussões políticas e declarações públicas que envolvem as principais lideranças do Congresso Nacional. No entanto, a polêmica não parou por aí. O presidente também aproveitou a oportunidade para atacar a postura da França em relação ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia, criticando diretamente a posição do governo francês.
Confira detalhes no vídeo:
Lula, em um tom firme, declarou que a França "não apita nada" em relação ao tratado do Mercosul com a União Europeia, afirmando que a Comissão Europeia é a responsável por fechar o acordo, não os franceses. O presidente brasileiro afirmou ainda que Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, tem plena autoridade para concluir as negociações, independentemente da resistência francesa. Lula também deixou claro que seu objetivo é assinar o acordo ainda em 2024, considerando-o um marco importante para o Brasil, não apenas pelo valor econômico, mas também pelo impacto político e estratégico para o país no cenário internacional. Ele não hesitou em criticar parlamentares franceses que, segundo ele, atacaram injustamente os produtos brasileiros, especialmente os do agronegócio, setor fundamental da economia nacional.
A fala de Lula teve um tom de retaliação, especialmente em relação aos ataques de deputados franceses, que haviam questionado a sustentabilidade e a qualidade dos produtos brasileiros. O presidente reafirmou seu compromisso com o crescimento do agronegócio e seu desejo de ver o Brasil cada vez mais integrado ao mercado global, sem se submeter às pressões externas. Para ele, a assinatura do acordo com a União Europeia é uma questão de longo prazo e de respeito ao Brasil. Lula, que tem mais de 20 anos de experiência nas negociações comerciais, mostrou-se determinado a avançar com o acordo, reafirmando que a Comissão Europeia é quem tem a competência final para definir os termos do tratado. A declaração gerou uma série de reações, com analistas políticos observando que a postura do presidente pode ter impactos tanto no relacionamento com a França quanto na estratégia diplomática do Brasil com a União Europeia.
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