VÍDEO: ALIADOS DE TRUMP PRESSIONAM ÓRGÃO DE DIREITOS HUMANOS A AGIR CONTRA MORAES

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Lideranças do Partido Republicano dos Estados Unidos, aliados do presidente eleito Donald Trump, enviaram um ofício à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) nesta quinta-feira (16), solicitando que o órgão tome medidas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi assinado por deputados republicanos de destaque, como Christopher Smith, Maria Elvira Salazar, Darrell Isa e Carlos Jimenez. Na carta, os congressistas criticam decisões do ministro, incluindo declarações feitas por ele em suas redes sociais, especialmente na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter). Para os republicanos, as ações de Moraes afetam negativamente não apenas os cidadãos brasileiros, mas também os americanos que residem ou têm negócios no Brasil, além de prejudicar empresas dos Estados Unidos operando no país.


Os parlamentares republicanos acusam Moraes de adotar uma postura que compromete a liberdade de expressão e os direitos civis, tanto de brasileiros quanto de norte-americanos. A carta inclui ainda uma ameaça explícita: se a CIDH não tomar medidas em relação às ações do ministro, os republicanos afirmam que irão cortar o financiamento destinado à comissão internacional. Em 2023, o governo dos Estados Unidos alocou cerca de 75 milhões de dólares à Comissão Interamericana de Direitos Humanos por meio de um fundo específico. Ao pressionar o órgão, os congressistas buscam forçar uma resposta mais enfática da CIDH contra o que consideram uma violação de direitos civis no Brasil, alegando que as decisões de Moraes limitam a liberdade de expressão no país.


Além de solicitar uma resposta oficial da CIDH, os republicanos pedem que a Comissão e o relator especial para a liberdade de expressão informem as ações concretas que estão sendo tomadas para monitorar e intervir nas atitudes que consideram uma violação flagrante da liberdade. O envio do ofício gerou repercussão, com debates sobre o papel da comunidade internacional na defesa dos direitos humanos e sobre as relações judiciais e políticas entre os Estados Unidos e o Brasil. A carta reflete a crescente tensão em torno das políticas de Moraes, especialmente no que diz respeito às investigações e decisões que envolvem figuras públicas e a censura de manifestações, que, segundo os republicanos, prejudica o ambiente democrático no Brasil.

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