O *The Wall Street Journal* recentemente publicou uma análise da jornalista Mary Grady, especialista em política, que coloca o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma figura central no enfraquecimento da democracia e da economia na América Latina. Grady considera irônico que Lula tenha prometido erradicar a pobreza até 2030, dado o contexto das políticas que ele tem adotado desde sua posse em janeiro de 2023. A jornalista alerta que tais políticas podem colocar o Brasil em um caminho ainda mais difícil, com impactos negativos tanto para o país quanto para a região como um todo. Para Grady, as escolhas de Lula, que envolvem uma forte intervenção estatal e um modelo econômico centralizado, não seriam eficazes para resolver os desafios econômicos e democráticos da América Latina.
Na análise, Grady também critica o estado da democracia na região, qualificando-o como "terrível", e afirma que a forma como Lula exerce o poder é ultrapassada. A jornalista compara o presidente brasileiro a um "dinossauro da Guerra Fria", preso a ideais socialistas que, segundo ela, não são mais viáveis na realidade atual. Grady argumenta que o apetite por poder de Lula é sustentado por um modelo corporativista e excessivamente centralizado, o que tornaria sua abordagem política obsoleta e prejudicial. A crítica também se estende à condução da política econômica brasileira, com a jornalista sugerindo que a crescente intervenção do Estado na economia pode ser insustentável e prejudicar ainda mais as finanças públicas do Brasil.
Outro aspecto abordado pela análise foi a postura contraditória de Lula em relação ao dólar. Apesar de frequentemente adotar uma postura contrária à moeda americana, Grady aponta que, na prática, o presidente ainda depende do dólar para movimentar a economia do Brasil. Além disso, Lula propôs a criação de um imposto global sobre a riqueza dos bilionários, com a intenção de arrecadar cerca de 250 bilhões de dólares anualmente, aplicando uma taxa sobre os 2.800 bilionários do mundo. Essa proposta, que será debatida durante a Cúpula do G20, é vista como uma tentativa de Lula de resolver as dificuldades fiscais do Brasil. No entanto, a proposta também é criticada por seu caráter intervencionista, o que poderia afetar a economia global. A análise do *The Wall Street Journal* destaca as tensões entre o modelo de governo de Lula e os desafios econômicos e democráticos da América Latina, oferecendo uma visão crítica da liderança do presidente brasileiro no cenário internacional.
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