O ministro Wellington Dias gerou controvérsia nesta terça-feira, 26 de novembro de 2024, ao fazer uma piada considerada de mau gosto durante um evento de lançamento da Rouanet Nordeste. Durante seu discurso, ele fez uma alusão ao grupo Mamonas Assassinas, afirmando que havia criado um "CD na linha" do icônico conjunto musical, o que provocou desconforto entre os presentes. A piada, que teve como base o trágico acidente aéreo que vitimou os integrantes da banda em 1996, foi vista como uma banalização da dor de uma tragédia histórica para a música brasileira. O comentário gerou uma forte reação negativa, com muitas pessoas criticando Wellington Dias por tocar em um assunto tão delicado de forma leviana.
No evento, o ministro, ao se referir ao seu amigo Aurélio de Melo, fez a seguinte declaração descontraída: "Quero saudar nossos artistas, saudar nossos produtores, meu querido Aurélio de Melo, meu companheiro de muitos anos. E estou pedindo a ele que, agora que não sou mais governador, lançaremos o nosso CD. Um CD de músicas que fizemos e é na linha dos Mamonas Assassinas. Só não queremos é morrer de queda de avião." O comentário, que fez referência direta ao acidente fatal da banda, causou um silêncio constrangedor no evento e reacendeu o debate sobre os limites do humor em situações públicas e sobre a necessidade de respeitar os sentimentos das pessoas diante de tragédias tão marcantes.
As reações à fala de Wellington Dias foram rápidas e intensas. Muitos criticaram a falta de sensibilidade do ministro, considerando que a tragédia envolvendo os Mamonas Assassinas é um tema ainda muito doloroso para muitas pessoas. O episódio gerou um amplo debate sobre o comportamento de figuras públicas em eventos formais, com especialistas e opositores apontando que ministros e autoridades devem agir com mais respeito em ocasiões institucionais. A repercussão negativa nas redes sociais também mostrou como um comentário de mau gosto pode rapidamente afetar a imagem de um político, gerando questionamentos sobre sua capacidade de ocupar um cargo de relevância no governo.
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