Vinicius Gritzbach, ex-membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e colaborador do Ministério Público de São Paulo, foi assassinado na sexta-feira (08) em um ataque armado na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Gritzbach, que havia firmado um acordo de delação premiada, foi atingido por 10 disparos, o que causou grande comoção tanto no meio político quanto no jurídico. Sua morte ocorreu em um momento crítico, já que suas informações eram consideradas essenciais para ajudar na desarticulação das ações do PCC. O crime levantou novas questões sobre a segurança dos delatores e os mecanismos de proteção oferecidos pelo sistema de Justiça.
O assassinato de Gritzbach gerou reações rápidas, principalmente em Brasília, onde o caso foi amplamente comentado. O senador Sérgio Moro, ex-ministro da Justiça e figura de destaque na oposição, fez duras críticas ao governo federal sobre o combate ao crime organizado. Através de suas redes sociais, Moro acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de falhar no enfrentamento à violência e na contenção de facções criminosas, como o PCC. Para Moro, o governo precisa "parar de conversa fiada e começar a combater o crime organizado de maneira efetiva". Suas palavras refletem a crescente polarização política no Brasil sobre as estratégias de segurança pública, com a violência e o combate às organizações criminosas permanecendo no centro do debate.
A morte de Gritzbach não só expôs falhas nos mecanismos de proteção a delatores no Brasil, mas também revelou as dificuldades do governo em adotar políticas mais rigorosas contra as organizações criminosas. As críticas de Moro, um dos principais defensores de uma linha mais dura no enfrentamento ao crime, alimentaram o debate sobre como o governo Lula está lidando com o crime organizado e a utilização de acordos de delação premiada. Enquanto as investigações continuam, o assassinato de Gritzbach serve como um alerta sobre os perigos que delatores enfrentam ao colaborar com a Justiça, principalmente quando estão em locais de grande movimentação, como aeroportos, onde a segurança desses indivíduos pode ser mais vulnerável.
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