BRASIL: AMAZÔNIA REGISTRA EM 2024 O MAIOR NÚMERO DE QUEIMADAS EM 17 ANOS


A Amazônia, uma das maiores e mais importantes florestas tropicais do mundo, viveu em 2024 um dos piores anos em termos de queimadas. De acordo com dados recentes, a região registrou mais de 127 focos de incêndio, o maior número em 17 anos. Este alarmante aumento nas queimadas levanta sérias preocupações sobre os impactos ambientais, econômicos e sociais na região, além de evidenciar a continuidade de um problema que tem se agravado ao longo dos anos.

Confira detalhes no vídeo:

O aumento nas queimadas na Amazônia tem sido atribuído a uma combinação de fatores, sendo a intensificação da atividade ilegal de desmatamento uma das principais causas. As queimadas frequentemente ocorrem como parte de processos de limpeza e preparo de terras para atividades agrícolas e pastoris, muitas vezes realizadas de forma clandestina. Além disso, o clima de 2024, com temperaturas mais elevadas e períodos de seca, também contribuiu para a propagação descontrolada dos incêndios.

A floresta amazônica desempenha um papel crucial no equilíbrio climático global, sendo responsável por armazenar grandes quantidades de carbono e regular os padrões climáticos. As queimadas e o desmatamento, portanto, não apenas prejudicam a biodiversidade local, mas também têm repercussões globais, já que a liberação de CO2 gerada por essas atividades contribui para o agravamento das mudanças climáticas.

A intensificação das queimadas em 2024 tem gerado uma reação preocupada entre ambientalistas, cientistas e líderes mundiais. A comunidade internacional tem pressionado o Brasil para tomar medidas mais rigorosas contra o desmatamento ilegal e as queimadas, especialmente após uma década de esforços para reduzir os índices de desmatamento na Amazônia. Embora o governo brasileiro tenha implementado algumas políticas de controle nos últimos anos, a efetividade dessas ações tem sido questionada, especialmente devido à falta de fiscalização adequada e à crescente impunidade para aqueles que cometem crimes ambientais.

Especialistas apontam que, além dos danos ambientais diretos, as queimadas também têm sérios impactos nas populações que dependem da floresta para sua subsistência. As comunidades indígenas e tradicionais que habitam a região, por exemplo, enfrentam uma ameaça constante à sua segurança alimentar, à sua saúde e ao seu modo de vida. O fumo causado pelos incêndios também afeta a qualidade do ar, o que coloca em risco a saúde de milhares de pessoas que vivem na Amazônia, além de comprometer a segurança alimentar das populações locais.

Em resposta ao aumento das queimadas, diversas organizações não governamentais (ONGs) e grupos de defesa ambiental têm intensificado suas ações de monitoramento e conscientização. Ações de combate ao desmatamento e às queimadas ilegais, como a fiscalização de áreas de risco e o incentivo a práticas agrícolas sustentáveis, são vistas como fundamentais para reverter o quadro.

O Brasil, por meio de suas instituições, também tem buscado cooperação internacional para enfrentar a crise. Países como os Estados Unidos e membros da União Europeia têm oferecido apoio financeiro e técnico para o combate ao desmatamento e às queimadas, reforçando a importância da Amazônia para a preservação do clima global.


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