BRASIL: MEGAOPERAÇÃO CONTRA O COMANDO VERMELHO LEVA 900 POLICIAIS NO RJ


A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) desencadeou, na manhã desta terça-feira (3 de dezembro), uma grande operação no Complexo da Penha, na zona norte da cidade, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra líderes do Comando Vermelho (CV). O traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, foi um dos detidos. A operação, que envolveu mais de 900 policiais civis e militares, além de quatro aeronaves, visava desarticular o tráfico de drogas e outras atividades criminosas da facção. Durante o cerco, houve intenso confronto armado, com troca de tiros entre criminosos e policiais, o que resultou em pelo menos cinco pessoas feridas. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram o clima de tensão no local, com moradores relatando a presença massiva de policiais e o som de disparos, além de um ônibus atingido por tiros.

Confira detalhes no vídeo:


De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, a operação contou com a colaboração de várias forças de segurança, incluindo o apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, e das polícias civis do Pará e do Ceará. Os criminosos tentaram obstruir a ação policial levantando barricadas de fogo nas ruas do Complexo da Penha para impedir a entrada de blindados. Cinco viaturas blindadas e um helicóptero participaram da operação, que também enfrentou dificuldades devido à resistência dos traficantes. As autoridades seguem realizando buscas na área para localizar outros membros da facção e confiscar armas e drogas.


Durante os intensos confrontos, pelo menos cinco pessoas foram baleadas, incluindo Ágatha Alves de Souza, de 22 anos, que foi atingida na perna enquanto estava em um ponto de ônibus. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, onde passou por cirurgia e segue internada em estado grave. Outros feridos, como Tamires Silva Soares, Manuel Rodrigues de Sousa e Davyson Aquino da Silva, foram atendidos e receberam alta hospitalar. O incidente gerou grande apreensão entre os moradores da região, que viveram momentos de pânico durante a operação. A situação continua sendo monitorada pelas autoridades, e o Complexo da Penha segue como uma das áreas mais afetadas pelos conflitos envolvendo facções criminosas no Rio de Janeiro.

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