O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu um prazo de 48 horas para que o Exército explique por que militares presos sob suspeita de tentativa de golpe de Estado receberam visitas diárias, inclusive de Brasília. A decisão ocorre no contexto da investigação em andamento sobre os militares detidos, que estão sendo investigados por suposta participação em um plano de desestabilização do governo. Moraes, que é o relator do inquérito, busca esclarecimentos sobre o que considera como uma possível irregularidade no processo.
Confira detalhes no vídeo:
De acordo com informações divulgadas pela jornalista Brasília Berenice Leite, o Exército já se manifestou por meio de um ofício encaminhado ao ministro, no qual são detalhados os acontecimentos. O relatório menciona especificamente o caso de três militares detidos, entre eles o General Mário Fernandes, o Tenente Coronel Bezerra Azevedo e o Tenente Coronel Hélio Ferreira Lima. Estes militares foram inicialmente detidos no Rio de Janeiro, mas posteriormente transferidos para Brasília, onde permanecem sob custódia.
O ofício apresenta detalhes sobre as visitas que os militares receberam durante sua detenção no Rio de Janeiro. Segundo o relatório, o General Mário Fernandes foi visitado por familiares em cinco ocasiões: nos dias 28 e 29 de novembro, além dos dias 1, 2 e 4 de dezembro. Já o Tenente Coronel Bezerra Azevedo teve apenas uma visita de seu advogado, enquanto o Tenente Coronel Hélio Ferreira Lima recebeu apenas a visita de sua esposa, a Coronel Carla Loubo, que mora em Manaus. De acordo com o Exército, a esposa do militar teria recebido uma autorização especial para as visitas diárias durante o período em que ele esteve preso no Rio de Janeiro.
A situação gerou desconfiança no STF, especialmente após o ministro Alexandre de Moraes ter levantado a hipótese de que essas visitas poderiam ter ocorrido sem a devida autorização. Como consequência, Moraes determinou que os três militares fossem transferidos para Brasília, onde as investigações continuam. O relatório sobre as visitas dos militares, agora na Capital Federal, ainda não foi entregue pelas autoridades militares, o que aumentou a pressão para o esclarecimento do caso.
Este episódio levantou uma série de questionamentos sobre os protocolos de segurança e de visitação de militares presos e também gerou preocupações em relação à transparência e à atuação das Forças Armadas em momentos de crise política. Além disso, a situação também evidenciou a atenção que o STF está dando a essa investigação, que envolve questões sensíveis de segurança nacional e de possíveis ameaças à estabilidade do governo.
A pressão agora recai sobre o Exército, que tem o prazo de 48 horas para fornecer as explicações solicitadas. O desenrolar deste caso poderá trazer à tona mais detalhes sobre as circunstâncias que envolveram a prisão dos militares e sobre os procedimentos adotados pelas autoridades responsáveis pela custódia e fiscalização dos detidos.
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Pobre Exército sob o comando desses Generais Melancias...a tropa de combate não merece ser humilhada por um Ministro do STF que o povo sabe ser um ditadorzinho de merda...
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