VÍDEO: AGU ACIONA BANCO CENTRAL PARA GOOGLE “ESCLARECER” COTAÇÃO DO DÓLAR


A Advocacia Geral da União (AGU) entrou em contato com o Banco Central do Brasil nesta quarta-feira (25) para solicitar esclarecimentos sobre uma discrepância observada na cotação do dólar exibida pelo Google. Segundo o levantamento feito, a cotação apresentada pela ferramenta de busca mostrava uma diferença de R$ 0,20 acima do valor de fechamento da moeda norte-americana no mercado financeiro, o que gerou preocupações em relação à precisão das informações financeiras disponibilizadas ao público.

O pedido de esclarecimento foi motivado pela variação inesperada na cotação do dólar que apareceu nas buscas do Google, o que gerou questionamentos de autoridades e especialistas financeiros. De acordo com a AGU, a diferença no valor da moeda poderia induzir o público a cometer equívocos em transações financeiras, especialmente em um momento de alta volatilidade nos mercados. O órgão ressaltou que a precisão das cotações de moedas é crucial para a tomada de decisões no mercado financeiro, além de ser um ponto de referência para diversos setores da economia, incluindo o comércio e as operações bancárias.

O Banco Central do Brasil, que é o responsável por divulgar oficialmente a taxa de câmbio do dólar em relação ao real, foi solicitado a fornecer informações detalhadas sobre o que causou a disparidade entre o valor que apareceu no Google e a cotação oficial. A solicitação também envolve uma análise sobre como os dados financeiros são apresentados pelas plataformas de busca, para garantir que o público receba informações corretas e confiáveis sobre o mercado cambial.

Embora o Google utilize fontes de dados para exibir as cotações de moedas, as autoridades brasileiras destacaram que apenas a taxa divulgada pelo Banco Central deve ser considerada como a referência oficial para o valor do dólar. Isso é importante não apenas para a estabilidade financeira, mas também para assegurar que o mercado não seja afetado por informações imprecisas ou inconsistentes.

O episódio levantou discussões sobre a confiabilidade das informações financeiras oferecidas por plataformas de busca na internet. Muitos usuários podem confiar nas taxas de câmbio exibidas sem questionar sua precisão, e essa diferença nos valores pode afetar tanto investidores quanto consumidores que dependem das cotações para realizar transações ou planejar suas atividades econômicas.

Em resposta à solicitação da AGU, o Banco Central informou que está analisando a situação e vai fornecer as informações solicitadas. O órgão também garantiu que está tomando as medidas necessárias para garantir a transparência e a precisão dos dados financeiros divulgados ao público.

Além disso, o Banco Central reiterou que o valor do dólar deve ser monitorado com base em suas taxas de fechamento oficiais e que qualquer diferença nas informações encontradas por meio de plataformas externas será analisada com cautela. O incidente também serve como um alerta para o público sobre a importância de consultar fontes oficiais para dados financeiros essenciais, como a cotação de moedas estrangeiras, especialmente em tempos de instabilidade econômica.


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