Em uma recente entrevista, o ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona novos detalhes sobre o atentado que sofreu em Juiz de Fora, Minas Gerais, durante a campanha de 2018. Ele fez duras críticas à investigação da Polícia Federal e sugeriu que Adélio Bispo dos Santos, autor da facada, não agiu sozinho. Segundo Bolsonaro, o ataque teria sido planejado por alguém com informações privilegiadas, que usou o nome de Adélio para executá-lo. O ex-presidente também ressaltou que, na ocasião, estava cercado por mais de 30 policiais federais, que ajudaram a montar uma rota de fuga essencial para salvar sua vida. Sem a intervenção desses policiais, ele acredita que teria morrido devido à gravidade do ferimento. Após o ataque, Bolsonaro procurou um colete à prova de balas e seguiu rapidamente para o hospital, agradecendo aos agentes pela ajuda decisiva no momento da emergência.
Bolsonaro também levantou suspeitas sobre o envolvimento de outras pessoas no atentado, mencionando que, antes do ataque, Adélio Bispo frequentou um clube de tiro em Santa Catarina, onde, por coincidência, seu filho também esteve. Ele questionou como Adélio, um homem descrito como solitário e sem recursos, soubera da sua agenda e se aproximado dele. O ex-presidente ainda comentou que, no dia anterior ao atentado, advogados estiveram em Juiz de Fora, o que gerou desconfiança sobre possíveis vínculos entre esses profissionais e o atentado. Bolsonaro criticou a decisão judicial de não permitir a quebra do sigilo telefônico de Adélio, destacando que, no entanto, foi autorizada a quebra do sigilo de seus próprios advogados, o que ele considerou injusto e sem precedentes.
Por fim, Bolsonaro questionou a condução da investigação pela Polícia Federal, apontando falhas e falta de transparência no processo. Segundo ele, a apuração do caso foi marcada por inconsistências, deixando questões cruciais sem resposta. O ex-presidente criticou ainda o sigilo imposto sobre certos detalhes do inquérito, sugerindo que as autoridades estavam escondendo informações que poderiam esclarecer melhor o ocorrido. Suas declarações reacenderam especulações sobre as circunstâncias do atentado e aumentaram a desconfiança sobre a atuação das instituições responsáveis pela investigação.
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