O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a transferência de dois militares que estão sendo investigados por envolvimento em uma suposta "tentativa de golpe de estado" planejado para 2022. O General Mário Fernandes e o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, ambos com formação nas Forças Especiais do Exército, estão detidos preventivamente no Rio de Janeiro. Moraes determinou que os dois militares fossem transferidos para instalações do Comando Militar do Planalto e também autorizou visitas de suas esposas e filhos. Eles fazem parte de uma investigação sobre uma possível conspiração que envolveria setores das Forças Armadas e que foi descoberta no contexto de uma investigação mais ampla sobre "ações antidemocráticas" no país.
Entretanto, o caso ganhou uma nova repercussão com a revelação de que Moraes teria contado com a colaboração de um informante dentro do meio militar para obter informações sobre a trama golpista. Conforme registros obtidos pela Polícia Federal, mensagens entre os militares investigados mencionam um general que estaria repassando informações ao ministro do STF. O nome de Valério Strum Trindade, ex-comandante Militar do Sul, foi identificado como o intermediário entre Moraes e os envolvidos, sendo apelidado de "leva e traz do ovo", uma referência à sua relação com o ministro.
A revelação sobre a possível conexão entre Moraes e o informante gerou um intenso debate sobre os limites da investigação e o papel do STF no controle da situação. A repercussão negativa dessa descoberta aumentou a pressão sobre o governo e a relação entre o Judiciário e as Forças Armadas, especialmente em um contexto político instável. O episódio também levanta questões sobre o papel das Forças Armadas no Brasil e seu compromisso com a democracia, em um momento em que o país enfrenta desafios institucionais. O caso continua sendo um ponto de discussão importante no cenário político e jurídico, envolvendo não apenas os militares, mas também as instituições do país.
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