O governo brasileiro tomou uma medida diplomática para obter esclarecimentos sobre as condições enfrentadas pelos cidadãos deportados dos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (27), o encarregado de negócios da embaixada norte-americana em Brasília foi chamado para discutir o tratamento dispensado a esses indivíduos, especialmente em relação ao uso de algemas durante o processo de repatriação.
Confira detalhes no vídeo:
O Planalto avalia que essa prática, adotada de forma sistemática, representa um excesso e pode configurar uma violação dos direitos humanos. Para o governo federal, embora os Estados Unidos tenham soberania para definir suas regras de imigração, é necessário garantir que a dignidade dos deportados seja preservada.
O procedimento padrão dos EUA envolve a restrição de movimentos dos deportados, incluindo o uso de algemas nos pulsos e tornozelos durante todo o trajeto de retorno ao Brasil. Essas medidas são geralmente aplicadas a indivíduos considerados perigosos, o que levanta questionamentos sobre sua real necessidade no caso de imigrantes que não possuem histórico criminal grave. Organizações defensoras dos direitos humanos já apontaram que essa abordagem pode ser considerada desproporcional e contribuir para a criminalização de pessoas que apenas tentaram entrar no país de maneira irregular.
Além da preocupação com a questão humanitária, o episódio gerou debate dentro do próprio governo. Uma ala do Planalto defendeu que o Brasil adote uma postura mais firme não apenas em relação aos Estados Unidos, mas também na esfera diplomática regional, citando o caso da Colômbia. O governo colombiano tem adotado uma posição mais crítica em relação às políticas migratórias norte-americanas, e setores do governo brasileiro acreditam que o país também deveria elevar o tom contra a gestão do presidente Donald Trump.
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