BRASIL: BOLSONARO SE MANIFESTA APÓS MORAES PROIBIR IDA AOS EUA


O ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou, por meio das redes sociais, uma declaração pública após a negativa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao pedido de devolução de seu passaporte, que havia sido apreendido no contexto de uma investigação judicial. O ex-presidente, que havia sido convidado para a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou desapontamento com a decisão, afirmando que ela não apenas o afetava, mas também a milhões de brasileiros e as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

Confira detalhes no vídeo:

Bolsonaro expressou que a decisão de Moraes de impedir sua ida à posse de Trump prejudicava a imagem do Brasil no cenário global, argumentando que o convite de Trump simbolizava os laços históricos e de amizade entre os dois países. Ele ainda enfatizou que a medida enfraquecia a posição do Brasil no contexto internacional e dava um sinal negativo sobre o estado da democracia no país.

Na mesma declaração, o ex-presidente criticou o que chamou de "lawfare" – um conceito que descreve o uso da justiça de forma estratégica para neutralizar adversários políticos. Bolsonaro alegou que as ações contra ele não tinham base jurídica legítima, mas sim um caráter político, visando evitar sua candidatura em 2026, dado o seu alto índice de popularidade. Ele mencionou também que, mesmo após ter cumprido todas as ordens judiciais e ter retornado ao Brasil após a posse do presidente da Argentina, Javier Milei, em dezembro de 2023, seu passaporte continuava retido sem justificativas claras.

Além disso, Bolsonaro criticou a decisão como uma oportunidade perdida para fortalecer os laços entre os dois países, especialmente em um momento de tensão política mundial. Para ele, o impedimento de sua presença na posse de Trump enfraquecia a relação diplomática e econômica com os Estados Unidos e afastava o Brasil do alinhamento com as democracias ocidentais.

Bolsonaro também fez uma comparação com os Estados Unidos, onde acredita que o sistema judicial foi utilizado de forma estratégica para enfraquecer o ex-presidente Donald Trump. Segundo ele, essa prática de "lawfare" não foi bem-sucedida no caso de Trump, que conseguiu superar os desafios judiciais, e ele também superaria os obstáculos impostos a ele no Brasil.

A declaração do ex-presidente incluiu uma mensagem de apoio à democracia e à liberdade. Bolsonaro reforçou que a decisão de impedir sua ida à posse não era uma questão pessoal, mas sim uma ameaça à liberdade de expressão e ao direito do povo brasileiro de escolher seus líderes. Para ele, a atuação do sistema de justiça contra ele poderia ser um reflexo de como as instituições podem ser usadas para atacar qualquer cidadão, caso esse precedente seja aceito.

Em meio à polêmica, Bolsonaro anunciou que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, compareceria à posse de Trump, recebendo um "tratamento especial" por representar o ex-presidente. O desfecho desse episódio alimenta ainda mais as tensões políticas e jurídicas no país, com a oposição ao governo Lula e ao Supremo Tribunal Federal ganhando força entre seus apoiadores.

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