O sequestro da líder oposicionista venezuelana María Corina Machado, ocorrido na véspera da posse de Nicolás Maduro para um novo mandato presidencial, gerou uma onda de indignação entre parlamentares brasileiros e líderes políticos de várias partes do mundo. O episódio, que envolveu um ataque direto ao protesto legítimo contra o regime chavista, chamou atenção para o autoritarismo de Maduro e as crescentes tensões na Venezuela.
Confira detalhes no vídeo:
O ataque aconteceu pouco antes da cerimônia de posse de Maduro, marcada para o dia seguinte, e foi amplamente condenado por figuras políticas internacionais. O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou sua extrema preocupação com a ação do governo venezuelano, descrevendo-a como uma tentativa clara de silenciar a oposição. Ele fez um paralelo com as ditaduras do passado e afirmou que o sequestro de María Corina Machado e a violência contra sua escolta foram atos dignos de regimes autoritários. Milei também convocou os países da região a se posicionarem contra o ataque e a exigirem o fim do regime socialista de Maduro, que, segundo ele, empurrou milhões de venezuelanos para a pobreza ou o exílio.
No Brasil, a reação foi igualmente forte. O senador General Hamilton Mourão, conhecido por suas posições críticas ao governo de Nicolás Maduro, criticou a postura do governo brasileiro e expressou apoio à líder oposicionista. Mourão lamentou a presença do governo brasileiro na posse de Maduro e pediu uma manifestação pública de solidariedade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Itamaraty, considerando o sequestro como uma violação flagrante dos direitos humanos.
O senador Sérgio Moro também se posicionou, acusando o governo brasileiro de apoiar veladamente o regime de Maduro. Moro afirmou que o silêncio do governo federal diante do regime venezuelano jogava fora qualquer pretensão do Brasil de ser um defensor da democracia na América Latina. Para ele, a prisão de María Corina Machado representava um ataque direto à oposição e à luta pela liberdade na Venezuela. Moro também destacou a importância da pressão internacional pela libertação da líder oposicionista, unindo-se ao apelo feito por outros países.
A indignação também se fez sentir no Congresso Nacional, com declarações de deputados como Evair de Melo e Reinhold Stephanes, que denunciaram o silêncio do governo brasileiro em relação à repressão de Maduro e criticaram a presença de representantes do PT e do MST na posse do ditador. Segundo eles, essa postura demonstrava apoio implícito a um regime que persegui opositores e sufoca a democracia.
No cenário internacional, o apoio à libertação de María Corina Machado também veio de fora das Américas. A deputada americana María Elvira Salazar fez uma declaração firme, ameaçando represálias contra o regime de Maduro caso o ataque à líder oposicionista continuasse. Ela expressou o apoio dos Estados Unidos à luta pela liberdade na Venezuela e condenou a violência contra Machado.
Na Europa, a situação também gerou reações. Durante uma manifestação em Madrid, o líder do partido Vox, Santiago Abascal, fez um discurso contundente contra a tirania de Maduro e contra a cumplicidade de outros líderes, como o presidente brasileiro, em apoiar o regime. Abascal pediu a solidariedade internacional para com o povo venezuelano e conclamou a comunidade internacional a pressionar Maduro por mudanças democráticas no país.
O sequestro de María Corina Machado, portanto, não apenas exacerbou as divisões políticas dentro da Venezuela, mas também ampliou o debate internacional sobre a legitimidade do regime de Maduro e a postura de diversos governos diante da repressão política. A reação global e a solidariedade à líder oposicionista demonstram a crescente preocupação com o futuro da democracia na Venezuela e o impacto das ações do governo Maduro na região e no mundo.
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